Inovação foi desenvolvida pela pesquisadora Sandra Regina Marchi, da UFPR, e estará disponível para indústria brasileira de plásticos transformados.
A edição de 2026 do Color Trend, guia de tendências de cores produzido para nortear decisões de profissionais da indústria de plásticos transformados no Brasil, terá as tonalidades apontadas pelo arquiteto Marcelo Rosenbaum traduzidas para a linguagem See Color, método de leitura de cores desenvolvido pela pesquisadora brasileira Sandra Regina Marchi (Universidade Federal do Paraná – UFPR), como método de inclusão de PCDs (Pessoas com Deficiência) Visuais e pessoas com daltonismo.
O Color Trend foi criado e é produzido anualmente pelo Think Plastic Brazil, portfólio de soluções para o setor de produtos transformados em plástico no processo de internacionalização para os mercados-alvo, realizado por meio de uma parceria entre a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e o INP (Instituto Nacional do Plástico). A publicação já foi assinada por Walter Rodrigues, Alexandre Herchcovitch, Jum Nakao e Gabi de Mattos.
O See Color é um método de linguagem tátil (com representação visual para pessoas videntes daltônicas) que possibilita o acesso à informação das cores para pessoas com deficiência visual (cegas ou com baixa visão). Ele utiliza tanto o alto relevo quanto representações em pontos e traços, com base simplificada do braile e inspiração na Teoria das Cores, permitindo rápido aprendizado de leituras (cerca de 20 minutos) e de forma universal (independentemente do idioma). Sua funcionalidade e facilidade deve-se à base da Teoria das Cores, que considera três cores primárias (vermelho, amarelo e azul) e secundárias (laranja, verde e lilás), além das neutras (preto e branco).
A leitura é feita com o toque da ponta dos dedos para interpretação dos símbolos, bem como com a visão de pontos e traços, ambos em formato de relógio (horário), sendo que cada posição indicada no círculo define um grupo de cores e cada quantidade de pontos sua intensidade. O sistema de representação permite que o See Color seja incluído diretamente em produtos ou em adesivos pequenos, garantindo sua possibilidade de uso das empresas de plástico transformado brasileiro, por meio de parceria entre a pesquisadora e o Think Plastic Brazil.
“A adoção do See Color na edição de 2026 do Color Trend está alinhada com uma das premissas do Think Plastic Brazil que é levar inovação, design e sustentabilidade para o setor brasileiro de transformados plásticos através de ações criativas que nos conectem aos principais players do mercado global”, afirma Carlos Moreira, diretor-executivo do INP e de projetos do Think Plastic Brazil.
Sobre o Color Trend 2026
O Color Trend 2026 já está em produção pelo Think Plastic Brazil. A edição será assinada por Marcelo Rosenbaum, renomado arquiteto brasileiro, premiado internacionalmente com projetos e exposições icônicas. O lançamento da edição acontecerá em 8 de abril de 2025, durante o World Plastic Connection Summit. Inscreva-se pelo site www.worldplasticconnectionsummit.com.
Sobre o Think Plastic Brazil
O Think Plastic Brazil começou suas atividades com 38 empresas e, ao longo dos últimos 20 anos, expandiu sua participação para mais de 220 empresas. Nesse período, o Portfólio promoveu 4.773 participações de empresas do setor em 240 projetos especificamente de Promoção Comercial, resultando em 64.366 reuniões. O impacto econômico foi significativo, com mais de US$ 1,247 bilhão em negócios gerados e um investimento total de US$ 12,338 milhões, alcançando um ROI impressionante de US$ 101,04 para cada dólar investido.
Para os interessados em se juntar ao Portfólio, entre em contato com Richard Assis pelo e-mail richard.assis@thinkplasticbrazil.com ou visite o site thinkplasticbrazil.com.
Sobre o INP
Fundado em 1989, o Instituto Nacional do Plástico (INP) surge em meio ao processo de globalização e da necessidade de tornar o mercado plástico mais competitivo internacionalmente. Sua força e representatividade se dão devido à união da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST), da Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM) e do Sindicato das Indústrias de Resinas Sintéticas no Estado de São Paulo (SIRESP).
O objetivo do INP, como entidade tecnológica setorial, é ser a vertente de toda a cadeia produtiva do plástico no Brasil. Para isso, a entidade mantém um extenso programa de qualificação da mão de obra, promove o acesso às mais modernas tecnologias, em especial às pequenas e médias empresas, e desenvolve Normas Técnicas para a fabricação de produtos com melhor qualidade.
Sobre a ApexBrasil
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. Para alcançar os objetivos, a ApexBrasil realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira, entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil.
A Agência também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.