A acessibilidade recebeu protagonismo no IV World Plastic Connection Summit®, evento realizado na terça-feira, 8 de abril, no Novotel Center Norte, em São Paulo, com o lançamento da primeira edição do Color Trend®, que trouxe o método see color, linguagem tátil de identificação de cores que promete revolucionar o design de produtos plásticos no Brasil.
O see color, criado pela professora e pesquisadora Sandra Regina Marchi, foi apresentado ao público seguido por uma demonstração prática. O Think Plastic Brazil, portfólio de soluções para o setor de produtos transformados em plástico no processo de internacionalização para os mercados-alvo, realizado por meio de uma parceria entre a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e o INP (Instituto Nacional do Plástico), organizador do evento, realizará novas oficinas para seus associados, reforçando o valor e a importância da utilização do see color para promover a inclusão e diferenciar os produtos brasileiros com essa inovação, dentro e fora do Brasil.
Sandra compartilhou com o público como foi o processo de pesquisa e qual era o seu objetivo quando começou a construir o see color. “Que fosse fácil de aprender, pequeno, com design universal, algo capaz de sentir pelo tato, transformando um elemento próprio da percepção visual, a cor, em algo tátil. Estudei o círculo cromático, a teoria das cores, para aplicar o método de forma intuitiva. Existem apenas oito posições, oito códigos de memorização, fazemos analogia com o relógio partindo das cores primárias”, apresentou.
Com a aplicação de símbolos táteis nas peças, baseado na Teoria das Cores, utiliza símbolos de alto-relevo e a orientação dos ponteiros do relógio para traduzir as cores e suas intensidades. O método permite que pessoas com deficiência visual, cegas, com baixa visão ou daltônicas identifiquem as cores por meio do toque, trazendo uma transformação importante ao envolver a todos na hora de consumir o design de um produto.
A implementação do método representa um marco para o setor. Segundo dados do IBGE, mais de 6,5 milhões de brasileiros vivem com alguma deficiência visual, e agora terão acesso a produtos plásticos que consideram suas necessidades no processo de design.
Os participantes do Summit puderam aprender e testar a leitura tátil dos símbolos e conversar diretamente com a pesquisadora responsável pelo see color. A ação reforçou a proposta do evento de ser uma vitrine de soluções criativas e inclusivas para o mercado global de plásticos transformados.
Com o Color Trend 2026® integrando design, identidade brasileira, inovação e inclusão, o IV World Plastic Connection Summit® e o Think Plastic Brazil reafirmam seu papel de protagonismo no cenário internacional não apenas como um encontro de negócios, mas como um espaço de transformação social por meio do design.
Sobre o Think Plastic Brazil
O Think Plastic Brazil começou suas atividades com 38 empresas e, ao longo dos últimos 20 anos, expandiu sua participação para mais de 250 empresas. Nesse período, o Portfólio promoveu 4.773 participações de empresas do setor em 240 projetos especificamente de Promoção Comercial, resultando em 64.366 reuniões. O impacto econômico foi significativo, com mais de US$ 1,247 bilhão em negócios gerados e um investimento total de US$ 12,338 milhões, alcançando um ROI impressionante de US$ 101,04 para cada dólar investido.
Para os interessados em se juntar ao Portfólio, entre em contato com Richard Assis pelo e-mail richard.assis@thinkplasticbrazil.com ou visite o site thinkplasticbrazil.com.
Sobre o INP
Fundado em 1989, o Instituto Nacional do Plástico (INP) surge em meio ao processo de globalização e da necessidade de tornar o mercado plástico mais competitivo internacionalmente. Sua força e representatividade se dão devido à união da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST), da Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM) e do Sindicato das Indústrias de Resinas Sintéticas no Estado de São Paulo (SIRESP).
O objetivo do INP, como entidade tecnológica setorial, é ser a vertente de toda a cadeia produtiva do plástico no Brasil. Para isso, a entidade mantém um extenso programa de qualificação da mão de obra, promove o acesso às mais modernas tecnologias, em especial às pequenas e médias empresas, e desenvolve Normas Técnicas para a fabricação de produtos com melhor qualidade.
Sobre a ApexBrasil
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. Para alcançar os objetivos, a ApexBrasil realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira, entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil.
A Agência também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.