Publicação do programa Think Plastic Brazil visa promover e fortalecer a imagem internacional das empresas associadas, destacá-las no mercado global e gerar oportunidades de negócios
O Anuário internacional do setor brasileiro de plásticos transformados foi lançado na quarta-feira (04). A publicação reúne dados sobre o processo de internacionalização e portfólios de produtos das 130 empresas associadas ao projeto. O lançamento foi feito pelo Diretor de Estratégia e Planejamento de Projetos, Carlos Moreira.
“Muitas das vezes quando reunimos um grupo de empresas e mostramos que temos envergadura para o mercado internacional, os compradores nos vêem com outros olhos”, afirma Moreira que vê o Anuário como um primeiro passo rumo à criação de uma plataforma e-commerce para as empresas associadas ao projeto.
“Primeiro fizemos esse alinhamento com os nossos associados para que no ano que vem partamos para a criação de uma plataforma e-commerce. Será um grande desafio, mas não podemos recuar”, explica Carlos.
Durante a palestra de lançamento, o executivo compartilhou algumas ideias sobre o processo de internacionalização de empresas, como a importância de envolver todos os colaboradores nesse processo.
“A cultura do processo de internacionalização deve envolver todos os stakeholders internos. É um desafio pensar no desenvolvimento da estratégia e não ter um alinhamento interno”, sustenta Moreira.
Outro ponto citado por Carlos foi a mensuração desse processo de internacionalização. “Nós do Think Plastic Brazil pensamos em como podemos ajudar e uma das primeiras ações que fazemos é pedir à empresa que preencha um extenso questionário, do qual tiramos uma série de indicadores que mostram as ações executadas pelas empresas, como investimento em inovação, por exemplo”, relata.
Moreira defende que o processo de internacionalização, uma vez que começa, não deve ser interrompido. “A cultura do projeto não deve terminar quando aparece uma situação que não seja favorável. Óbvio que cada empresa tem que avaliar os riscos, porém o processo de internacionalização não é de curto, nem médio, mas de longo prazo”, ressaltou.
Carlos sustenta ainda que a internacionalização pode contribuir para a melhoria organizacional das empresas. “Um professor de mestrado me dizia que a internacionalização não é uma panaceia. Concordei com ele até o momento em que me deparei com a situação de empresas que não tinham em sua estratégia a internacionalização, mas elas precisam monitorar, fazer uma leitura do que acontece do mercado, acumular know-how e se fortalecer. E aí a empresa começa a ter um espirito de internacionalização. ”, lembra.
Ao final de sua fala, o diretor do Think Plastic Brazil lembrou a importância das empresas estarem atentas aos sinais do mercado e, sobretudo, não desistirem de buscar o mercado externo. “Não adianta fazer um planejamento, ter todos alinhados mas ignorar os sinais do mercado que mudam em todo momento. Temos que estar sempre buscando informações a todo momento. […]Não podemos desistir, temos sempre que aprimorar os nossos produtos e uma hora [o processo de internacionalização vai dar certo”, conclui Carlos Moreira.