O Segundo Ciclo do Think Plastic Together realizou, até março, 4 webinars, iniciando com o tema “Indústria do Plástico, competitividade e tributação”, ministrado por João Luiz Zuñeda, da MaxiQuim Chemical Business & Intelligence e por Rogério Lara, da TAG Brazil. A newsletter do Think Plastic Brazil compilou duas perguntas para os palestrantes, resumindo um pouco do que foi falado nas duas horas e meia de evento. Confira: Think Plastic Brazil: Como o tema pode ser aplicado para o fortalecimento dos negócios internacionais?
João Luiz Zuñeda: O ponto central é que as empresas do setor entendam que o mercado internacional exige dedicação e continuidade, sem interrupções. Mesmo que um mercado não esteja ativo em compras em determinado momento é preciso ter continuidade de investimentos, contatos, análises, estudos, garantindo que as oportunidades não sejam perdidas. Não há como iniciar um investimento somente quando a situação é favorável, é preciso manter-se atento, conhecer as pessoas e operadores.
Rogério Lara: A carga tributária deve ser cuidadosamente estudada tanto nas operações domésticas quanto nas internacionais, pois isso afeta diretamente o preço de venda de determinado produto, e, por consequência, afeta a sua competitividade no mercado externo.
Efetuar uma análise crítica e qualitativa dos procedimentos fiscais e tributários retrospectivamente, podem auxiliar as empresas na melhoria de suas práticas fiscais e comerciais prospectivamente, podendo aumentar a competitividade da empresa e melhoria do seu posicionamento perante o mercado internacional.
Uma empresa é uma máquina em constante funcionamento e desenvolvimento que demanda acompanhamento, manutenção e combustível, ou seja, deve ser mantida em plenas condições de funcionamento. O Foco Fiscal, fornece os insumos necessários para a solução de diversas situações críticas, bem como auxilia esta máquina no seu correto funcionamento, provendo maior segurança, qualidade e eficácia.
Para a boa prática do comércio internacional é importante não apenas visar a ampliação do seu mercado (e, consequentemente, seu faturamento), mas também estimular um aumento na eficiência dos processos internos da empresa, e neste sentido, os profissionais envolvidos nas áreas de comércio exterior, financeiro, fiscal e comercial, devem se manter atualizados sobre as mudanças e tendências do setor, acontecimentos econômicos, políticos, internacionais, e sobre aspectos fiscais e tributários que possam impactar positiva ou negativamente os seus negócios.
Entender criteriosamente as relações tributárias que afetam diretamente seus negócios, proporcionam certamente uma maior competitividade e economia, aspectos que são relevantes quando tratamos de competitividade internacional.
Think Plastic Brazil: Qual o seu conselho para as empresas neste momento de pandemia?
João Luiz Zuñeda: A palavra chave é perseverança. Não desista do mercado internacional, se mantenha em sintonia com os acontecimentos, valorize sua equipe especializada, busque assessorias e mantenha vivas as exportações.
Rogério Lara: Esta pandemia global sem precedentes trouxe um gigantesco desafio para as empresas do mundo todo. O cenário geral de incerteza em relação recuperação dos diversos setores da economia trouxe um elemento a mais no complexo cenário brasileiro, no qual as empresas já deviam lidar com um ambiente de negócios hostil.
Historicamente, as crises trazem desafios e oportunidades, e estes momentos devem ser utilizados pelas empresas para revisitar os seus processos internos, de forma que estas possam superar esta pandemia, aliada à manutenção ou criação de novos empregos, e isto com certeza trará benefícios operacionais, fiscais, e financeiros ao empresário, preparando-os para um momento de crescimento quando esta crise sanitária for devidamente controlada.
A análise cuidadosa de seus processos internos, tanto fiscais, como das demais áreas da empresa, possibilita a identificação de erros, riscos e sua mitigação, e a busca de valores financeiros devido a aplicação indevida de diversas determinações legais, nas esferas Federais, Estaduais e Municipais.
Infelizmente, a nossa carga tributária e sua complexidade são certamente um dos maiores obstáculos para o empreendedorismo, e demonstrar aos empresários que o correto planejamento tributário possibilita as empresas a gerenciá-los de forma legal e eficaz, poderá se traduzir em maior competitividade de seus produtos e serviços.
O resultado disso, é a retomada da tranquilidade dos empresários, que endereçando corretamente os temas que desequilibravam a sua empresa, poderão direcionar seus esforços, de forma singular, aos seus negócios e atividades empresariais, promovendo o seu desenvolvimento tanto no mercado nacional quanto no internacional.